SUBSTRATOS COMO USAR
Todos sabem que a terra é a base de um vaso ou de um jardim. É como o alicerce de uma casa. Se você colocar uma terra boa e fizer uma boa drenagem, a sua planta ficará muito mais saudável, forte e bonita.
Procure sempre comprar uma terra de boa qualidade e procedência e se puder dê uma incrementada nela, de acordo com o que irá plantar.
Como medida use um copo americano ou uma xícara.}
* Substrato básico para begônia, violeta, lírio-da-paz, antúrio, árvore-da-felicidade, jibóia, filodendros, ciclâmen, zamioculcas, peperômias: 1 ½ medida de húmus de minhoca 1 ½ medida de terra3 medidas de fibra de coco 2 medidas de areia2 medidas de vermiculita.
* Substrato para cactáceas e suculentas (cactos em geral, ripsalis, flor-de-outubro, flor-de-maio, dedo-de-moça, etc):
6 medidas de areia
3 medidas e ½ de terra
½ medida de húmus de minhoca
* Substrato para samambaias de raiz: saia baiana, paulistinha, compacta, cabelinho de anjo ou mini:
1 medida de areia
2 medidas de terra
7 medidas de húmus de minhoca
1 colher de chá de carvão moído
* Substrato para samambaias de rizoma: rendas portuguesa e francesa, de metro, avencas, pluma, asplênio, amazonas, bromélias e chifre-de-veado:
1 medida de areia
1 medida de terra1 medida de húmus de minhoca
7 medidas de fibra de coco ou casca de pinus triturada
1 colher de chá de carvão moído
* Substrato para azaléias e palmeiras:3 medidas de areia
1 medidas de terra
3 medidas de húmus de minhoca
* Substrato para roseiras:
3 medidas de areia
4 medidas de terra
4 medidas de húmus de minhoca
* Substrato para orquídeas:
Fibra de coco e/ou casca de pinus triturada.
Como adubar cactos e suculentas
Muitos dizem que os cactos e suculentas não precisam de nutrição, isso é um mito.
Elas precisam sim, mas com menor frequência pois podem armazenar pois mais tempo.
Como devemos adubar?
* Adubo orgânico
Adubos provenientes da decomposição de produtos da natureza: folhas, madeira, restos de alimentos vegetais, esterco de gado ou aves, papel, entre outros. não incluir produtos de origem animal (carnes), e seus derivados (leite, iogurtes, …), e temperos (principalmente o sal).
Estes adubos podem ser incorporados no substrato em uma proporção de 5% do volume total, e sempre depois da decomposição, pois os materiais orgânicos antes da decomposição são nocivos. Incluir mais 2 a 5% de calcário dolomítico para regular o PH. Também podem ser colocados na superfície do vaso e regado.
Você pode preparar o adubo orgânico em casa: utilize um recipiente grande com furo no fundo, pode ser um vaso, coloque areia no fundo, depois restos de vegetais, folhas, …, cubra com terra vegetal. Vá fazendo camadas produtos orgânicos e terra. Deixe a última camada como terra para evitar ratos e odores desagradáveis. Regue todo dia. Depois de 6 meses aproximadamente, o produto deverá apresentar-se como terra comprada. Agora é só misturar o calcário dolomítico e o substrato.
* Adubos minerais ou químicos
Adubos vendidos comercialmente como NPK (10-10-10; 4-14-8; entre outras formulações). Procure adubos completos, que incluam micronutrientes. Alguns adubos com micronutrientes disponíveis no mercado que indico: Linha Forth Jardim, Biofert, e Peters.
Dicas: Faça a diluição antes de aplicar, aplique em quantidades baixas (se for errar sempre erre por menos), aplique na sombra ou em dias nublados, e no inverno suspenda a adubação.
A diferença entre os dois é a velocidade na absorção. O ideal é utilizar ambos, pois um complementa o outro.
As As diferenças entre terra vegetal e substrato
Nenhuma dúvida deve permanecer quando se trata do manejo e cuidado com as plantas.
O vigor e a beleza do jardim dependem do conhecimento de quem planta e cuida. Perguntas frequentes são feitas sobre a diferença entre terra vegetal e substrato.
O substrato, ou composto orgânico, é, grosso modo, a mistura de matéria orgânica e terra com o intuito de nutrir o solo onde será depositado a planta. Um bom substrato precisa ser rico em macronutrientes essenciais: nitrogênio, fósforo e potássio.
Os elementos mais comuns na composição de substratos são o húmus de minhoca e a farinha de osso. Cada substrato tem uma finalidade específica (para plantio de flores, árvores, hortaliças…), por isso consulte um especialista ou leia os rótulos das embalagens.
Já a terra vegetal é a mistura de terra in natura com restos de plantas decompostos, como folhas, caules, cascas e xaxim. Embora contenha naturalmente alguns nutrientes, a terra vegetal serve basicamente como a “cama” das raízes; para que a planta desenvolva-se em sua plenitude, é essencial que se misture (obedecendo os traços próprios de cada espécie de planta) um bom substrato.
A terra vegetal é encontrada à venda em pacotes. Atenção: ela deve estar isenta de resíduos, como pedras e papéis.
Húmus de minhoca
Todos que gostam de jardinagem conhecem as matérias orgânicas que usam para plantar suas flores, plantas e demais vegetais. Uma das escolhas mais difundidas e saudáveis para a flora é o húmus de minhoca.
O húmus de minhoca é um fertilizante e substrato orgânico, rico em minerais essenciais à vida das plantas. É estável, com pH 7 (neutro) e, portanto, não mais sujeito a fermentações podendo, por essa razão, ser colocado diretamente sobre as raízes das plantas sem queimá-las.
Este fertilizante nada mais é do que o “esterco” dos anelídeos. O excremento delas contém os principais macronutrientes que uma planta precisa: o fósforo (P), que fortalece a planta, o potássio (K), que auxilia na fixação das raízes e o nitrogênio (N), essencial para o desenvolvimento global das plantas.
O bom húmus tem cheiro de terra úmida e pode ser encontrado nas boas casas agropecuárias do ramo. A quantidade que cada planta precisa é variável; aliada a um adubo para fortalecer a mistura, pode ir de 100 a 200 g no caso de vasos de samambaias, dois ou três quilos no caso de arbustos ou trepadeiras… o ideal é respeitar a determinação da embalagem (bons fornecedores de húmus de minhoca colocam as dicas e manejo nas embalagens).
Para quem quiser produzir este húmus e tiver disposição e um bom terreno livre, pode pensar em criar um minhocário. Os criadores preferem a minhoca vermelha da Califórnia (Lumbricus rubellus) pela facilidade de manejo e da baixa exigência de local de criação, caixas de madeira, valas, cercados. Basta que elas sejam alimentadas; as minhocas preferem esterco de vaca, mas pode-se usar restos de alimentos, folhas e grama secas, entre outros dejetos orgânicos. Antes de colocar tanto o esterco quanto os compostos orgânicos é necessário que se faça a compostagem.
O resultado da compostagem deve estar em temperatura ambiente para que seja despejado sobre as minhocas.
Orquídeas – Como e quando usar adubos para Crescimento / Floração / Manutenção
Usando corretamente uma adubação, você pode ajudar e muito sua planta. Já uma adubação incorreta pode atrapalhar mais ainda. Para cada fase de sua vida, as plantas necessitam de maiores quantidades de determinados nutrientes, saber fornecer os nutrientes certos para essas fases vão fazer toda a diferença no cultivo de suas orquídeas.
Os adubos químicos são representados pelas letras NPK.
N-Nitrogênio
P-Fósforo
K-Potássio
Esses representam os macros nutrientes, eles são os mais consumidos pelas plantas.
Adubo Para Crescer
Maior quantidade de Nitrogênio estimula o crescimento da planta. Usar um adubo com mais nitrogênio favorece a brotação e o desenvolvimento vegetativo. O nitrogênio é indicado pela letra N, pela primeira letra da formula NPK. Para que um adubo tenha maior quantidade de nitrogênio o primeiro numera deve ser maior que os outros.
Ex: NPK 30-10-10
Um adubo que tem o primeiro numero maior que os outros é um adubo de crescimento, indicado para ser usado em mudas e plantas juvenis, também pode ser usado em plantas adultas quando elas estiverem em crescimento. Principalmente no inicio do período chuvoso.
Adubo para florir
Se o nitrogênio estimula o crescimento, o fósforo estimula a floração e as raízes. Um adubo rico em fósforo ajuda desenvolver maior quantidade de flores por haste floral, ajuda manter as flores por mais tempo e evita a desidratação da orquídea durante a floração.
O fósforo é representado pela letra P na formula NPK, para que um adubo seja de floração o segundo numero tem que ser maior do que os outros.
Ex: NPK 4-45-15
Você deve usar um adubo com quantidade maior de fósforo dois meses antes da orquídea florir. Adube uma vez por semana.
Adubo para repouso
Durante o período de repouso das orquídeas que acontece principalmente no inverno, pode ser usado um adubo básico, ou seja, um que tenha o numero igual para cada elemento.
Ex: NPK 10-10-10
Muitos orquidófilos suspendem a adubação nesse período, ou, aumentam o intervalo entre as adubações.
O potássio serve como equilibrador.
O melhor é adubar uma vez por semana, e não a cada quinze dias, para isso, basta usar a metade da quantidade de adubo indicado para quinze dias.