Plantas perigosas que você não quer conhecer de perto
Todo mundo já sabe que se deve pensar duas vezes antes de fazer cafuné em um bichinho selvagem – mesmo naqueles com carinha de bom moço. Mas seu sentido-aranha dificilmente o alertaria para a dimensão dos perigos que podem estar escondidos em meio a folhinhas verdes. Melhor recalibrar seus instintos, colega. Conheça estas plantas perigosas que você não vai querer conhecer de perto:
1. Gympie ferrão (Dendrocnide moroides)
(via)
A árvore australiana Dendrocnide moroides (também conhecida como gympie ferrão) não é o tipo de plantinha que você quer ter no jardim. Em suas folhagens aparentemente inofensivas está uma das toxinas mais nocivas já identificadas, o que faz com que seja considerada uma das árvores mais perigosas do mundo. As primeiras histórias a respeito da planta datam de 1866: naquele ano, o topógrafo A.C. Macmillan relatou que seu cavalo topou com a planta, enlouqueceu e morreu duas horas depois. Pesquisas mais recentes apontam que é bem provável que ele não tenha aumentado nenhum ponto nesse conto. Para se ter uma ideia, o contato com a toxina (cujo efeito pode perdurar meses) pode fazer com que até mesmo pessoas saudáveis entrem em choque anafilático imediato. Nas palavras da pesquisadora Marina Hurley: é como sofrer queimaduras ácidas e ser eletrocutado ao mesmo tempo. Ai. Melhor manter distância.
2. Heracleum mantegazzianum

Maria Graham e seu marido Keith Cooper estavam fazendo uma caminhada no litoral britânico neste mês de setembro quando ela avistou uma planta que pensou que combinaria com seu jardim. Keith foi na frente conferir de perto a robusta vegetação – e se deu mal. A planta bonitinha era a gigante Heracleum mantegazzianum, nativa da região do Caucaso e da Ásia e presente também na América do Norte e em parte da Europa. Quem entra em contato com sua seiva demora a esquecer: ela contém toxinas fotossensibilizadoras que, em contato com a luz solar, provocam uma grave urticária e bolhas que se espalham pela pele afetada em 48 horas. E fica pior: a hipersensibilidade aos raios ultravioletas não é só momentânea. No caso de Keith, a recomendação médica é que ele proteja a área afetada por pelo menos 7 anos.
3. Beladona (Atropa belladonna)

Você provavelmente não vai avistar essa plantinha em locais ensolarados – encontrada na Europa, norte da África e Ásia, a beladona prefere se esgueirar por lugares sombrios. Apropriado. Não se deixe enganar pelas simpáticas flores púrpuras: trata-se de uma das plantas mais tóxicas do hemisfério oriental, e a ingestão de uma única folha pode provocar a morte de um adulto. Quem escapa da morte também passa por maus bocados: os sintomas do envenenamento incluem sensibilidade à luz, taquicardia, perda de equilíbrio, dor de cabeça, erupção cutânea, boca e gargantas secas, fala atrapalhada, confusão, alucinações, delírio e convulsões.
4. Acônito (Aconitum variegatum)
(via)
Os germanos e os gauleses já estavam ligados nos perigos acobertados pelas belas flores azuis do acônito: na antiguidade, eles usavam o veneno desta planta na pontas de suas flechas. Se o golpe não fosse letal, o veneno podia ser fatal. Apenas 10g da raiz podem provocar a morte de um adulto. Os primeiros sintomas de envenenamento não demoram a aparecer: náuseas, vômito, diarréia. Depois, só piora – sensação de queimação, dormência na boca e rosto, hipotensão, arritmia, parada cardíaca. Hanna MacKay aprova.
5. Mancenilheira (Hippomane mancinella)

O seu tronco costuma estampar um X vermelho, para alertar do perigo desta planta cujos frutos foram apelidados como “maçãs da morte”. Não tenha dúvidas: se avistar uma mancenilheira – que cresce na Flórida, nas Bahamas, Caribe e América Central – é melhor dar meia volta. Todas as partes da robusta árvore possuem substâncias altamente tóxicas, algumas delas ainda não identificadas. Um desavisado que tentar se proteger da chuva de baixo de sua folhagem se arrependeria amargamente da escolha: até contato leve com a planta provoca severa reação alérgica, urticária e formação de bolhas. Doloroso.
. Ongaonga (Urtica ferox)

Só de bater o olho já dá para desconfiar: a ongaonga, como é conhecida popularmente esta planta natural da Nova Zelândia, possui uma série de longos pelos urticantes, que – como agulhas – injetam substâncias tóxicas em quem nela esbarrar. E a sensação deste encontro está longe de ser agradável: além de dor e dormência imediatas, o que vem em seguida são fortes dores abdominais, desorientação, problemas respiratórios, comprometimento das funções motoras e câimbras. Em 1961, o encontro com a ongaonga foi responsável por pela morte de um homem que havia sido múltiplas vezes “picado” por seus pelos. É a única ocorrência fatal registrada, mas não faltam casos de pessoas que sentiram os efeitos das toxinas, que geralmente duram até seis dias.
Quando as flores atacam
A destruição causada pelas espécies que espalhamos ao redor do mundo

Nada de tigres ou tubarões. Fora o ser humano, a espécie mais perigosa do mundo é a flor acima, uma acácia. Além dela, caracóis e pássaros causam estragos que leão nenhum conseguiria fazer. São as chamadas espécies invasoras – seres levados pelo homem para regiões onde não existiam. Elas representam a segunda maior ameaça às espécies do planeta: apenas a destruição de habitats, como florestas, causa mais extinções do que eles. O problema acontece porque as espécies de cada ilha ou continente evoluíram isoladamente e interagiram por milhões de anos até encontrarem um equilíbrio. Só que, nos últimos 500 anos, nossas viagens levaram de carona animais que vão de mosquitos a búfalos, que encontram no novo ambiente muita comida e quase nenhum predador. "Quando as novas espécies chegam, elas se adaptam ao meio e às vezes dominam a biodiversidade", diz Sílvia Ziller, do Instituto Hórus, uma ONG que estuda o problema. A situação é tão grave que a ONU tem um órgão permanente para ajudar países em emergência. Ninguém tem uma solução eficiente e muitas tentativas pioraram o problema. A Austrália, por exemplo, importou gatos selvagens para controlar uma praga de coelhos. Os felinos não só deixaram os coelhos em paz como quase destruíram várias aves nativas.
As espécies mais perigosas do planeta
1. Acácia negra - Acacia mearnsii
Da - Austrália
Para - Mundo inteiro
Quando? - 1970
É uma árvore usada para ornamentação ou para recuperar matas nas margens de rios. Causou catástrofes por onde passou. É que ela altera os nutrientes do solo, gerando substâncias que impedem as espécies nativas de germinar. Só é eliminada com herbicidas poderosos, que afetam todas as plantas ao redor.
2. Caracol gigante - Achatina fulica
Da - África
Para - Mundo inteiro
Quando? - 1990
Vários países o importaram para criar como alternativa ao escargot. Mas a carne é mais dura e não caiu no gosto da clientela. Resultado: criadouros destruídos e bichos jogados fora. Devastam plantações e transmitem doenças. Não há como exterminá-los em massa – precisam ser coletados manualmente.
3. Mainá indiano - Acridotheres tristis
Da - Índia
Para - Austrália
Quando? - 1862
Levados para acabar com insetos que atacavam as plantações, eles disputam território com outras aves, destroem ovos e transmitem doenças aos humanos. Em 20 anos, podem levar à extinção todos os seus concorrentes nativos. Há um programa de caça com armadilhas sendo incentivado pelo governo.
4. Mosquito-tigre asiático - Aedes albopictus
Da - Ásia
Para - América
Quando? - 1985
Levado por navios cheios de pneus usados, ele se espalhou pelas Américas. Os machos costumam cruzar com as fêmeas de outras espécies de mosquito, tornando-as inférteis. Substituiu nos EUA o mosquito-da-febre-amarela, mas também pode causar encefalite e dengue. São sensíveis a pesticidas.
A árvore australiana Dendrocnide moroides (também conhecida como gympie ferrão) não é o tipo de plantinha que você quer ter no jardim. Em suas folhagens aparentemente inofensivas está uma das toxinas mais nocivas já identificadas, o que faz com que seja considerada uma das árvores mais perigosas do mundo. As primeiras histórias a respeito da planta datam de 1866: naquele ano, o topógrafo A.C. Macmillan relatou que seu cavalo topou com a planta, enlouqueceu e morreu duas horas depois. Pesquisas mais recentes apontam que é bem provável que ele não tenha aumentado nenhum ponto nesse conto. Para se ter uma ideia, o contato com a toxina (cujo efeito pode perdurar meses) pode fazer com que até mesmo pessoas saudáveis entrem em choque anafilático imediato. Nas palavras da pesquisadora Marina Hurley: é como sofrer queimaduras ácidas e ser eletrocutado ao mesmo tempo. Ai. Melhor manter distância.
2. Heracleum mantegazzianum
Maria Graham e seu marido Keith Cooper estavam fazendo uma caminhada no litoral britânico neste mês de setembro quando ela avistou uma planta que pensou que combinaria com seu jardim. Keith foi na frente conferir de perto a robusta vegetação – e se deu mal. A planta bonitinha era a gigante Heracleum mantegazzianum, nativa da região do Caucaso e da Ásia e presente também na América do Norte e em parte da Europa. Quem entra em contato com sua seiva demora a esquecer: ela contém toxinas fotossensibilizadoras que, em contato com a luz solar, provocam uma grave urticária e bolhas que se espalham pela pele afetada em 48 horas. E fica pior: a hipersensibilidade aos raios ultravioletas não é só momentânea. No caso de Keith, a recomendação médica é que ele proteja a área afetada por pelo menos 7 anos.
3. Beladona (Atropa belladonna)
Você provavelmente não vai avistar essa plantinha em locais ensolarados – encontrada na Europa, norte da África e Ásia, a beladona prefere se esgueirar por lugares sombrios. Apropriado. Não se deixe enganar pelas simpáticas flores púrpuras: trata-se de uma das plantas mais tóxicas do hemisfério oriental, e a ingestão de uma única folha pode provocar a morte de um adulto. Quem escapa da morte também passa por maus bocados: os sintomas do envenenamento incluem sensibilidade à luz, taquicardia, perda de equilíbrio, dor de cabeça, erupção cutânea, boca e gargantas secas, fala atrapalhada, confusão, alucinações, delírio e convulsões.
4. Acônito (Aconitum variegatum)
Os germanos e os gauleses já estavam ligados nos perigos acobertados pelas belas flores azuis do acônito: na antiguidade, eles usavam o veneno desta planta na pontas de suas flechas. Se o golpe não fosse letal, o veneno podia ser fatal. Apenas 10g da raiz podem provocar a morte de um adulto. Os primeiros sintomas de envenenamento não demoram a aparecer: náuseas, vômito, diarréia. Depois, só piora – sensação de queimação, dormência na boca e rosto, hipotensão, arritmia, parada cardíaca. Hanna MacKay aprova.
5. Mancenilheira (Hippomane mancinella)
O seu tronco costuma estampar um X vermelho, para alertar do perigo desta planta cujos frutos foram apelidados como “maçãs da morte”. Não tenha dúvidas: se avistar uma mancenilheira – que cresce na Flórida, nas Bahamas, Caribe e América Central – é melhor dar meia volta. Todas as partes da robusta árvore possuem substâncias altamente tóxicas, algumas delas ainda não identificadas. Um desavisado que tentar se proteger da chuva de baixo de sua folhagem se arrependeria amargamente da escolha: até contato leve com a planta provoca severa reação alérgica, urticária e formação de bolhas. Doloroso.
. Ongaonga (Urtica ferox)
Só de bater o olho já dá para desconfiar: a ongaonga, como é conhecida popularmente esta planta natural da Nova Zelândia, possui uma série de longos pelos urticantes, que – como agulhas – injetam substâncias tóxicas em quem nela esbarrar. E a sensação deste encontro está longe de ser agradável: além de dor e dormência imediatas, o que vem em seguida são fortes dores abdominais, desorientação, problemas respiratórios, comprometimento das funções motoras e câimbras. Em 1961, o encontro com a ongaonga foi responsável por pela morte de um homem que havia sido múltiplas vezes “picado” por seus pelos. É a única ocorrência fatal registrada, mas não faltam casos de pessoas que sentiram os efeitos das toxinas, que geralmente duram até seis dias.
Quando as flores atacam
A destruição causada pelas espécies que espalhamos ao redor do mundo
Nada de tigres ou tubarões. Fora o ser humano, a espécie mais perigosa do mundo é a flor acima, uma acácia. Além dela, caracóis e pássaros causam estragos que leão nenhum conseguiria fazer. São as chamadas espécies invasoras – seres levados pelo homem para regiões onde não existiam. Elas representam a segunda maior ameaça às espécies do planeta: apenas a destruição de habitats, como florestas, causa mais extinções do que eles. O problema acontece porque as espécies de cada ilha ou continente evoluíram isoladamente e interagiram por milhões de anos até encontrarem um equilíbrio. Só que, nos últimos 500 anos, nossas viagens levaram de carona animais que vão de mosquitos a búfalos, que encontram no novo ambiente muita comida e quase nenhum predador. "Quando as novas espécies chegam, elas se adaptam ao meio e às vezes dominam a biodiversidade", diz Sílvia Ziller, do Instituto Hórus, uma ONG que estuda o problema. A situação é tão grave que a ONU tem um órgão permanente para ajudar países em emergência. Ninguém tem uma solução eficiente e muitas tentativas pioraram o problema. A Austrália, por exemplo, importou gatos selvagens para controlar uma praga de coelhos. Os felinos não só deixaram os coelhos em paz como quase destruíram várias aves nativas.
As espécies mais perigosas do planeta
1. Acácia negra - Acacia mearnsii
Da - Austrália
Para - Mundo inteiro
Quando? - 1970
É uma árvore usada para ornamentação ou para recuperar matas nas margens de rios. Causou catástrofes por onde passou. É que ela altera os nutrientes do solo, gerando substâncias que impedem as espécies nativas de germinar. Só é eliminada com herbicidas poderosos, que afetam todas as plantas ao redor.
2. Caracol gigante - Achatina fulica
Da - África
Para - Mundo inteiro
Quando? - 1990
Vários países o importaram para criar como alternativa ao escargot. Mas a carne é mais dura e não caiu no gosto da clientela. Resultado: criadouros destruídos e bichos jogados fora. Devastam plantações e transmitem doenças. Não há como exterminá-los em massa – precisam ser coletados manualmente.
3. Mainá indiano - Acridotheres tristis
Da - Índia
Para - Austrália
Quando? - 1862
Levados para acabar com insetos que atacavam as plantações, eles disputam território com outras aves, destroem ovos e transmitem doenças aos humanos. Em 20 anos, podem levar à extinção todos os seus concorrentes nativos. Há um programa de caça com armadilhas sendo incentivado pelo governo.
4. Mosquito-tigre asiático - Aedes albopictus
Da - Ásia
Para - América
Quando? - 1985
Levado por navios cheios de pneus usados, ele se espalhou pelas Américas. Os machos costumam cruzar com as fêmeas de outras espécies de mosquito, tornando-as inférteis. Substituiu nos EUA o mosquito-da-febre-amarela, mas também pode causar encefalite e dengue. São sensíveis a pesticidas.
5. Formiga louca amarela - Anoplolepis gracilipes
Da - Índia
Para - Oceania
Quando? - 1940
Criam supercolônias com mais de 1 000 rainhas e que se espalham por 7 500 km2. É o suficiente para serem mais competitivas do que todos os demais invertebrados da mata. Agindo em conjunto, atacam caranguejos e até mamíferos. Um veneno especial está sendo criado para exterminá-las.
Fonte: União Mundial para a Proteção da Natureza (UICN)

RODODENDRO
O gênero Rododendro, que inclui as azaleias, também entram na lista das plantas bonitinhas, mas ordinárias. A ingestão pode causar distúrbios digestivos, hiper ou hipotensão cardíaca, acarretando consequentemente bradicardia e arritimias.

WISTERIA
Essa trepadeira com belas flores é muito usada em decoração pois dá um ar romântico ao ambiente. No entanto, todas as partes dessa planta são tóxicas e podem causar náuseas, diarreia, vômito e cólicas.
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OLEANDRO
Considerada por muitos a planta mais venenosa do mundo, o oleandro pode provocar um efeito devastador no coração de quem ingere, além de provocar dores abdominais, pulsação acelerada, diarreia,irritação da boca, náusea e vômitos. Uma única folha pode matar uma pessoa.
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NARCISOS
Os bulbos dos narcisos, se ingeridos em grandes quantidades, também podem causar náuseas, cólicas e diarreia.
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LÍRIO DO CAMPO
Um pouquinho dessas plantas provavelmente não faz mal a ninguém, mas, dependendo da quantidade ingerida, o lírio do campo pode causar náuseas, vômito, diarreia e cãibras. Mais assustador ainda é o fato de que elas também podem tornar os seus batimentos cardíacos mais lentos e irregulares.
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HORTÊNSIAS
O veneno da hortênsia pode causar convulsões, dores de barriga, vômitos e, em casos mais graves, coma. Essa não é a planta mais indicada para criar em lugares com animais e crianças pequenas.
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ACÁCIA
Assassina profissional, a acácia desenvolveu uma técnica primorosa para assassinar seus predadores. Quando é atacada, as folhas liberam etileno gasoso. O gás é facilmente detectado por outras acácias na região, que começam a produzir tanino em quantidade suficiente para matar os antílopes que delas se alimentam.
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CRISÂNTEMOS
Perigosas para cães e gatos, essas flores bonitinhas também podem causar intoxicação em seres humanos. Na maior parte das vezes, os sintomas são coceira e dermatite.
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ANTÚRIO
Exótica e exuberante, essa planta é também altamente tóxica. Quando ingerida por humanos, pode causar lesões na boca, faringe e laringe, vômito, dificuldade de engolir e asfixia. São especialmente perigosas para crianças e animais de estimação.
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DEDALEIRA
As folhas da dedaleira-roxa podem ser mortais para crianças e animais pequenos devido à alta concentração de digitalina. Por outro lado, pequenas quantidades dessa substância são usadas no tratamento de alguns problemas cardíacos.

Taioba-brava
Família: Araceae
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

Saia-branca
Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).

Bico-de-papagaio
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.

Coroa-de-cristo
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.

Avelós
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio acivo: látex irritante.

Oleandro
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contacto com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômito intensos, cólicas abdominais, diarreia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.
Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos

Ricino
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato, mamona.
Parte tóxica: sementes.
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito.
Princípio ativo: toxalbumina (ricina)
Os cuidados com as Plantas Tóxicas

Para os adultos, saber se uma planta é tóxica ou não torna-se apenas uma questão de curiosidade. Entretanto, para as crianças pequenas e animais de estimação, a eventual ingestão desse tipo de planta pode ter consequências bastante sérias. Para garantir a tranquilidade de sua casa, mostra-se mais seguro não cultivar qualquer tipo de plantas perigosas, em particular se você tiver crianças que mexem em tudo e animais fuçadores. Se já houver um desses exemplares por perto, coloque-o fora do alcance, em uma prateleira alta.
O hábito de ingerir pequenos frutos não-venenosos, de plantas de interior, faz as crianças pensarem que todos são comestíveis. Se elas tiverem oportunidade, tentarão provar qualquer fruto que apareça em suas plantas. Algumas pimenteiras produzem belos frutos alongados ou redondos, muito convidativos aos olhos infantis. Se já estiverem maduros causarão irritarão nas mucosas da boca e do estômago. Além disso, a criança pode, inadvertidamente, passar a mão suja de pimenta nos olhos, irritando-os.
Seivas danosas
A maioria das plantas perigosas apresenta seiva tóxica, que permeia todo o exemplar. Se você apresentar um arranhão ou qualquer outra machucadura leve nas mãos, tome muito cuidado no momento de manipular um desses exemplares, em especial quando estiver propagando. Se una pequena quantidade de seiva penetrar pela abertura da pele, seu ferimento leve talvez se transforme numa irritação consideravelmente grave, com inchaço que pode durar vários dias, produzindo coceira ou dor.
Mesmo a hera comum não se revela uma planta inofensiva. Suas folhas causam um desagradável efeito purgativo, se consumidas em pequenas doses; grandes quantidades provocam uma super excitação, dificuldades respiratórias e até coma. Os frutos possuem uma ação ainda mais perigosa, mas dificilmente são encontrados em exemplares mantidos dentro de casa.
Não é à toa que o comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia) recebeu esse nome popular. Suas belas folhas manchadas de verde e branco contém uma seiva extremamente perigosa. Qualquer parte da planta, se ingerida, pode provocar um inchaço (edema) na língua, boca e garganta, e a vítima passa a ter muita dificuldade para comer, beber e até falar. Os efeitos causam bastante dor e duram alguns dias, antes que o inchaço desapareça por completo.
O bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), espécie popular por suas brácteas escarlates, colore-se no fim do outono e no inverno. Como todas as plantas do mesmo gênero, apresenta uma seiva leitosa nas folhas e caules, cujos efeitos revelam-se nocivos quando em contato com a pele, podendo provocar irritações, manchas e bolhas. Ingerida, a seiva causa problemas no aparelho digestivo, como o vômito, gastrenterites e até delírios.
A seiva de tinhorão (Caladium) também produz os mesmos efeitos, por isso tenha cautela ao manusear a planta porque o líquido poderá penetrar pela corrente sanguínea, por qualquer corte pequeno, e causar desconforto.
Os exemplares floríferos raramente têm reputação perigosa, como ocorre com a hortênsia (Hydrangea), que produz uma espécie utilizada pelos orientais como um saboroso chá. Entretanto, se os botões florais dessa planta forem ingeridos, provocação distúrbios como náuseas, diarréia e gastrenterites.
Uma questão de dose
Grande parte das plantas consideradas perigosas apresentam princípios ativos nocivos em virtude da quantidade inadequada da dose ingerida. A medicina natural emprega muitos desses espécimes para curar diversos males, só que indica com clareza a posologia.
A aloe ou babosa (Aloe vera), por exemplo, torna-se um ótimo medicamento indicado para combater a prisão de ventre, em doses fracas. O aumento da dosagem provoca irritação da vesícula biliar e até nefrite.
Assim, qualquer planta poderá apresentar riscos à saúde das crianças e dos pequenos animais domésticos. Para o adulto, a proporção entre a superfície do corpo e a quantidade ingerida faz os efeitos se diluírem. Mas, essa mesma proporção, para uma criança e para um filhote, pode ter consequências graves.
Soluções
O primeiro pensamento que costuma ocorrer a quem tem criança pequena talvez seja o de não cultivar esse ou aquele tipo de planta. Mas, em maior ou menor grau, qualquer planta pode ser encarada como tóxica.
Você deve retirar as plantas do alcance dos bebês e de crianças muito pequenas, fazendo o mesmo se tiver um filhote de cachorro. Coloque-as em lugares altos ou pendure-as em vasos suspensos.
No entanto, se você suspeitar de uma possível intoxicação chame imediatamente o médico. Se não puder contatá-lo, não corra riscos e leve a criança ou o filhote para o hospital mais próximo.
Procure ter também uma folha da planta para que o médico possa saber exatamente o que fazer. Lembre-se de que saber o nome científico do exemplar ajuda muito. Se o médico não conhecer a planta obterá indicações de sua toxicidade pelo nome científico do gênero e da família botânica. Assim torna-se mais fácil diagnosticar com rapidez.
O que são plantas Tóxicas

Em algum grau, toda planta apresenta alguma toxicidade, mas a denominação plantas tóxicas se aplica àquelas cuja ingestão ou contato provoca sintomas de intoxicação. A intoxicação consiste em uma série de efeitos sintomáticos produzidos quando uma substância tóxica é ingerida ou entra em contacto com a pele, olhos ou mucosas . Pela diversidade dessas plantas que vivem ao nosso redor, como plantas ornamentais nas residências, nos jardins e parques, cultivadas ou na sua forma silvestre. Deste modo, fica evidente o risco de intoxicação tanto para o homem como para os animais.
A importância do grupo das plantas tóxicas, não está somente nos riscos que possam causar, mas também dos benefícios que podem proporcionar , já que os princípios ativos são o que determina a ação de ambos os tipos, e há plantas medicinais que são tóxicas se ingeridas em excesso.
Plantas Venenosas (Nome popular e científico)
Alamanda – (alamanda cathartica L); Alecrim-de-Campinas – (Holocalyx balansae); Antúrio – (Anthurium ssp); Aroeira – (Lithaea brasiliesn March); Arrebenta-boi – (Isotoma longiflora); Arruda – (Ruta graveolens); Avelós – (Euphorbia tirucalli); Azaléa – (Rhododendron spp); Açucena – (Hippeastrum hybridum ); Bambu-boto – (Bambusa vulgaris); Banana-de-macaco – (Philodendron bipinnat); Bartimão – (Stryphnodendron adstringens); Bico-de-papagaio – (Euphorbia pulcherrina); Buchinha – (Luffa operculata); Cambará – (Lantana camara L.); Chapéu-de-Nopoleão – (Thevetia peruviana); Charuto-do-rei – (Nicotiana glauca Graham); Cicuta – (Conium maculatum L.); Comigo-ninguém-pode – (Dieffenbachia picta); Copo-de-leite – (Zantedeschia aethiopíca); Coroa Imperial – (Haemantgus katharinae Baker); Coroa-de-cristo –(Euphorbia Milii); Corticeira – (Erythrina crista-galli L.); Costela-de-adão – (Monstera deliciosa); Cróton – (Codiaeum variegatum); Dama-da-noite – (Cestrum nocturnum); Dedaleira – (Digitalis purpúrea L.); Erva-moura – (Solanum nigrum); Espada-de-são-jorge – (Sansevieria trifasciata); Espirradeira – (Nerium oleander L.); Esporinha – (Delphinium ssp); Estramônio – (Datura stramonium L.); Flor-de-coral – (Jatropha multifida L.); Giesta – (Cytisus scoparius); Gloriosa – (Gloriosa superba); Hera – (Picus pumila); Hortênsia – (Hydeangea macrophylla); Ipoméia – (Ipomaea carnea); Jasmim=manga – (Plumeria rubra); Leiteiro-vermelho – (Euphorbia cotinifolia); Louro-americano – (Kalmia latifólia); Louro-cereja – (Prumus laurocerasus L.); Lírio – (Mellia azedarach L.); Madressilva – (Lonicera periclymenum); Mamona – (Ricinus communis); Mandioca-brava – (Manihot utilíssima Pohl); Maniçoba – (Manihot glaziovii Muell. Arg); Narciso – (Nascissus pseudonarcissus); Saia-branca – (Datura suaveolens L.); Saia-roxa – (Dtura metel); Samambaia – (Pteridium aquilinum (L.) Kuhn); Taioba-brava – (Colocasia antiquorum); Tinhorã0 – (Caladium bicolor Vent); Trevo – (Oxalis sp); Trevo-branco – (Trifolium repens L.); Urtiga – (Fleurya aestunas L.); Vinca-maior – (Vinca maior); Violeta – (Viola odorata).
Ação dos componentes tóxicos das plantas
Por definição uma planta medicinal é aquela que contém um ou mais princípios ativos, que nada são do que componentes químicos que dão às plantas medicinais, atividade terapêutica.. O interessante é que esses princípios ativos distribuem-se por diferentes órgãos das plantas e de forma desigual., em função da especialização das células. Essa distribuição, em algumas espécies de plantas, podem ocorrer em todas as partes da planta, como um todo., ai é que a planta se torna tóxica. Em outros casos , apenas uma parte as planta é tóxica e a outra não, isso quer dizer, que cada parte da planta produz substancias diferentes, uma com princípios tóxicos e a outra medicinal.
Os principais princípios ativos conhecidos como responsáveis pelos efeitos adversos causados pelas plantas são: alcalóides, glicosídeos, resinas, fitotoxinas, minerais, oxalatos e azeites essenciais.
Plantas tóxicas merecem cautela

Embora se destaquem por sua beleza, algumas plantas podem esconder perigos mortais, principalmente para as crianças. A ingestão do copo-de-leite pode causar dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar lesão da córnea.
Conhecida como Saia-branca, a planta pode provocar taquicardia, alucinação, hipertermia quando ingerida. Nos casos mais graves pode levar à morte
A seiva leitosa do Bico-de-papagaio causa lesão na pele e mucosas; o contato com os olhos provoca dificuldade de visão
Se ingerida, a Espirradeira pode causar vômitos intensos, cólicas abdominais, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar à morte
Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas “plantas tóxicas”, pois apresentam princípios ativos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.
Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil ocorrem com crianças menores de nove anos. E a maioria, 80% destes casos, são acidentais. O Sinitox, que fornece informações sobre os agentes tóxicos existentes, funciona em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e possui centros de atendimento e informações em vários estados do Brasil (veja telefones no final desta matéria).
Geralmente, a intoxicação por plantas acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie.
Orientações
1 – Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.
2 – Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.
3 – Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.)
4 – Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada.
5 – Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
6 – Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.
7 – Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingerí-las.
8 – Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.
Plantas Perigosas

Para os adultos, saber se uma planta é tóxica ou não torna-se apenas uma questão de curiosidade. Entretanto, para as crianças pequenas e animais de estimação, a eventual ingestão desse tipo de planta pode ter consequências bastante sérias. Para garantir a tranquilidade de sua casa, mostra-se mais seguro não cultivar qualquer tipo de plantas perigosas, em particular se você tiver crianças que mexem em tudo e animais fuçadores. Se já houver um desses exemplares por perto, coloque-o fora do alcance, em uma prateleira alta.
O hábito de ingerir pequenos frutos não-venenosos, de plantas de interior, faz as crianças pensarem que todos são comestíveis. Se elas tiverem oportunidade, tentarão provar qualquer fruto que apareça em suas plantas. Algumas pimenteiras produzem belos frutos alongados ou redondos, muito convidativos aos olhos infantis. Se já estiverem maduros causarão irritação nas mucosas da boca e do estômago. Além disso, a criança pode, inadvertidamente, passar a mão suja de pimenta nos olhos, irritando-os.
Seivas danosas
A maioria das plantas perigosas apresenta seiva tóxica, que permeia todo o exemplar. Se você apresentar um arranhão ou qualquer outra machucadura leve nas mãos, tome muito cuidado no momento de manipular um desses exemplares, em especial quando estiver propagando. Se una pequena quantidade de seiva penetrar pela abertura da pele, seu ferimento leve talvez se transforme numa irritação consideravelmente grave, com inchaço que pode durar vários dias, produzindo coceira ou dor.
Mesmo a hera comum não se revela uma planta inofensiva. Suas folhas causam um desagradável efeito purgativo, se consumidas em pequenas doses; grandes quantidades provocam uma super-excitação, dificuldades respiratórias e até coma. Os frutos possuem uma ação ainda mais perigosa, mas dificilmente são encontrados em exemplares mantidos dentro de casa.
Não é à toa que o comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia) recebeu esse nome popular. Suas belas folhas manchadas de verde e branco contém uma seiva extremamente perigosa. Qualquer parte da planta, se ingerida, pode provocar um inchaço (edema) na língua, boca e garganta, e a vítima passa a ter muita dificuldade para comer, beber e até falar. Os efeitos causam bastante dor e duram alguns dias, antes que o inchaço desaparecerá por completo.
O bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), espécie popular por suas brácteas escarlates, colore-se no fim do outono e no inverno. Como todas as plantas do mesmo gênero, apresenta uma seiva leitosa nas folhas e caules, cujos efeitos revelam-se nocivos quando em contato com a pele, podendo provocar irritações, manchas e bolhas. Inge rida, a seiva causa problemas no aparelho digestivo, como o vômito, gastroenterites e até delírios.
A seiva de tinhorão (Caladium) também produz os mesmos efeitos, por isso tenha cautela ao manusear a planta porque o líquido poderá penetrar pela corrente sanguínea, por qualquer corte pequeno, e causar desconforto.
Os exemplares floríferos raramente têm reputação perigosa, como ocorre com a hortênsia (Hydrangea), que produz uma espécie utilizada pelos orientais como um saboroso chá. Entretanto, se os botões florais dessa planta forem ingeridos, provocarão distúrbios como náuseas, diarréia e gastroenterites.
Uma questão de dose
Grande parte das plantas consideradas perigosas apresentam princípios ativos nocivos em virtude da quantidade inadequada da dose ingerida. A medicina natural emprega muitos desses espécimes para curar diversos males, só que indica com clareza a posologia.
A aloe ou babosa (Aloe vera), por exemplo, torna-se um ótimo medicamento indicado para combater a prisão de ventre, em doses fracas. O aumento da dosagem provoca irritação da vesícula biliar e até nefrite.
Assim, qualquer planta poderá apresentar riscos à saúde das crianças e dos pequenos animais domésticos. Para o adulto, a proporção entre a superfície do corpo e a quantidade ingerida faz os efeitos se diluírem. Mas, essa mesma proporção, para uma criança e para um filhote, pode ter consequências graves.
SoluçõesO primeiro pensamento que costuma ocorrer a quem tem criança pequena talvez seja o de não cultivar esse ou aquele tipo de planta. Mas, em maior ou menor grau, qualquer planta pode ser encarada como tóxica.
Você deve retirar as plantas do alcance dos bebês e de crianças muito pequenas, fazendo o mesmo se tiver um filhote de cachorro. Coloque-as em lugares altos ou pendure-as em vasos suspensos.
No entanto, se você suspeitar de uma possível intoxicação chame imediatamente o médico. Se não puder contatá-lo, não corra riscos e leve a criança para o hospital mais próximo.
Procure ter também uma folha da planta para que o médico possa saber exatamente o que fazer. Lembre-se de que saber o nome científico do exemplar ajuda muito. Se o médico não conhecer a planta obterá indicações de sua toxicidade pelo nome científico do gênero e da família botânica. Assim torna-se mais fácil diagnosticar com rapidez.
Quando uma Planta é Considerada Tóxica?
O extraordinário metabolismo das plantas, leva à produção de uma grande variedade de substâncias químicas. Algumas destas substâncias são comuns a todos os seres vivos, sendo usadas no crescimento, na reprodução e na manutenção do vegetal. No entanto, um grande número de compostos químicos produzidos pelos vegetais serve a outros propósitos.
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JOÁ DE CAPOTE
Os pigmentos (flavonóides, antocianinas e betalaínas) e os óleos essenciais (monoterpenos, sesquiterpenos e fenilpropanóides) atraem polinizadores, enquanto algumas outras substâncias como os taninos, as lactonas sesquiterpênicas, os alcalóides e os iridóides, além de apresentarem sabores desagradáveis, podem ser tóxicas e irritantes para outros organismos. Estas funcionam como dissuasórios alimentares, e protegem as plantas contra predadores e patógenos.
Várias destas substâncias tóxicas podem causar graves envenenamentos em seres humanos ou em animais domésticos quando plantas que as contenham são ingeridas, ou quando entram em contato com a pele. No entanto, a simples presença destas substâncias em uma determinada espécie vegetal parece não ser suficiente para qualificá-la como tóxica.
1. Diferentes partes de uma mesma planta (raiz, caule, flores, frutos e sementes) freqüentemente contêm diferentes concentrações de substâncias químicas. Como exemplo pode-se citar a mamona, cujas sementes apresentam grandes quantidades da proteína tóxica ricina, enquanto as folhas apresentam apenas traços desta proteína;
2. A idade da planta e o estado de amadurecimento dos frutos contribuem para a variabilidade das concentrações das substâncias. A escopolamina, por exemplo, é o principal alcalóide presente em espécimes jovens de saia-branca (Datura suaveolens L), enquanto a hiosciamina é predominante nas plantas mais velhas (Schvartsman, 1979). Os taninos estão, em geral, presentes em frutos verdes e praticamente ausentes nos frutos maduros;
3. Clima, solo e estação do ano alteram a síntese de alguns compostos. Existem relatos de cultivares diferentes da mesma espécie e variedade apresentando diferentes constituições de algumas substâncias;
4. Variedades da mesma espécie podem apresentar constituições químicas diferentes;
5. Patologias vegetais como ataques de fungos, ataques de bactérias e até mesmo a predação por herbívoros, podem induzir o vegetal a produzir substâncias que normalmente não produz;
6. Indivíduos diferentes apresentam diferentes taxas de sensibilização a certas substâncias vegetais. Isto ocorre, normalmente, com pessoas sensíveis a certas substâncias presentes nas anacardiáceas. Muitas pessoas são extremamente sensíveis, enquanto outras apresentam pouca sensibilidade, sendo necessárias várias exposições para que algum tipo de sensibilização ocorra;
7. A intoxicação pode estar limitada à quantidade de vegetal ingerido, ou à maneira de ingestão (bem ou mal mastigado). Algumas plantas da família Oxalidaceae, por exemplo, conhecidas como azedinhas, são normalmente ingeridas por crianças devido ao seu sabor levemente azedo, sem nenhum tipo de dano à saúde, porém se a quantidade ingerida for muito grande, desenvolve-se um quadro de intoxicação por oxalato de cálcio.
Relação de Algumas Plantas Tóxicas

As informações abaixo têm apenas os fins educacionais, de pesquisa e de informação. Elas não devem ser usadas para diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença muito menos substituir cuidados médicos adequados.
Tome cuidados especiais ao manusear plantas e as mantenha sempre longe das crianças pequenas. Qualquer sintoma de intoxicação causadopelas plantas, procure sempre um especialista.
Da - Índia
Para - Oceania
Quando? - 1940
Criam supercolônias com mais de 1 000 rainhas e que se espalham por 7 500 km2. É o suficiente para serem mais competitivas do que todos os demais invertebrados da mata. Agindo em conjunto, atacam caranguejos e até mamíferos. Um veneno especial está sendo criado para exterminá-las.
Fonte: União Mundial para a Proteção da Natureza (UICN)

RODODENDRO
O gênero Rododendro, que inclui as azaleias, também entram na lista das plantas bonitinhas, mas ordinárias. A ingestão pode causar distúrbios digestivos, hiper ou hipotensão cardíaca, acarretando consequentemente bradicardia e arritimias.

WISTERIA
Essa trepadeira com belas flores é muito usada em decoração pois dá um ar romântico ao ambiente. No entanto, todas as partes dessa planta são tóxicas e podem causar náuseas, diarreia, vômito e cólicas.
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OLEANDRO
Considerada por muitos a planta mais venenosa do mundo, o oleandro pode provocar um efeito devastador no coração de quem ingere, além de provocar dores abdominais, pulsação acelerada, diarreia,irritação da boca, náusea e vômitos. Uma única folha pode matar uma pessoa.
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NARCISOS
Os bulbos dos narcisos, se ingeridos em grandes quantidades, também podem causar náuseas, cólicas e diarreia.
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LÍRIO DO CAMPO
Um pouquinho dessas plantas provavelmente não faz mal a ninguém, mas, dependendo da quantidade ingerida, o lírio do campo pode causar náuseas, vômito, diarreia e cãibras. Mais assustador ainda é o fato de que elas também podem tornar os seus batimentos cardíacos mais lentos e irregulares.
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HORTÊNSIAS
O veneno da hortênsia pode causar convulsões, dores de barriga, vômitos e, em casos mais graves, coma. Essa não é a planta mais indicada para criar em lugares com animais e crianças pequenas.
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ACÁCIA
Assassina profissional, a acácia desenvolveu uma técnica primorosa para assassinar seus predadores. Quando é atacada, as folhas liberam etileno gasoso. O gás é facilmente detectado por outras acácias na região, que começam a produzir tanino em quantidade suficiente para matar os antílopes que delas se alimentam.
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CRISÂNTEMOS
Perigosas para cães e gatos, essas flores bonitinhas também podem causar intoxicação em seres humanos. Na maior parte das vezes, os sintomas são coceira e dermatite.
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ANTÚRIO
Exótica e exuberante, essa planta é também altamente tóxica. Quando ingerida por humanos, pode causar lesões na boca, faringe e laringe, vômito, dificuldade de engolir e asfixia. São especialmente perigosas para crianças e animais de estimação.
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DEDALEIRA
As folhas da dedaleira-roxa podem ser mortais para crianças e animais pequenos devido à alta concentração de digitalina. Por outro lado, pequenas quantidades dessa substância são usadas no tratamento de alguns problemas cardíacos.
Taioba-brava
Família: Araceae
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contacto com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.
Saia-branca
Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).
Bico-de-papagaio
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
Coroa-de-cristo
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contacto com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.
Avelós
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio acivo: látex irritante.
Oleandro
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contacto com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômito intensos, cólicas abdominais, diarreia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.
Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos
Ricino
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato, mamona.
Parte tóxica: sementes.
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito.
Princípio ativo: toxalbumina (ricina)
Os cuidados com as Plantas Tóxicas
Para os adultos, saber se uma planta é tóxica ou não torna-se apenas uma questão de curiosidade. Entretanto, para as crianças pequenas e animais de estimação, a eventual ingestão desse tipo de planta pode ter consequências bastante sérias. Para garantir a tranquilidade de sua casa, mostra-se mais seguro não cultivar qualquer tipo de plantas perigosas, em particular se você tiver crianças que mexem em tudo e animais fuçadores. Se já houver um desses exemplares por perto, coloque-o fora do alcance, em uma prateleira alta.
O hábito de ingerir pequenos frutos não-venenosos, de plantas de interior, faz as crianças pensarem que todos são comestíveis. Se elas tiverem oportunidade, tentarão provar qualquer fruto que apareça em suas plantas. Algumas pimenteiras produzem belos frutos alongados ou redondos, muito convidativos aos olhos infantis. Se já estiverem maduros causarão irritarão nas mucosas da boca e do estômago. Além disso, a criança pode, inadvertidamente, passar a mão suja de pimenta nos olhos, irritando-os.
Seivas danosas
A maioria das plantas perigosas apresenta seiva tóxica, que permeia todo o exemplar. Se você apresentar um arranhão ou qualquer outra machucadura leve nas mãos, tome muito cuidado no momento de manipular um desses exemplares, em especial quando estiver propagando. Se una pequena quantidade de seiva penetrar pela abertura da pele, seu ferimento leve talvez se transforme numa irritação consideravelmente grave, com inchaço que pode durar vários dias, produzindo coceira ou dor.
Mesmo a hera comum não se revela uma planta inofensiva. Suas folhas causam um desagradável efeito purgativo, se consumidas em pequenas doses; grandes quantidades provocam uma super excitação, dificuldades respiratórias e até coma. Os frutos possuem uma ação ainda mais perigosa, mas dificilmente são encontrados em exemplares mantidos dentro de casa.
Não é à toa que o comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia) recebeu esse nome popular. Suas belas folhas manchadas de verde e branco contém uma seiva extremamente perigosa. Qualquer parte da planta, se ingerida, pode provocar um inchaço (edema) na língua, boca e garganta, e a vítima passa a ter muita dificuldade para comer, beber e até falar. Os efeitos causam bastante dor e duram alguns dias, antes que o inchaço desapareça por completo.
O bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), espécie popular por suas brácteas escarlates, colore-se no fim do outono e no inverno. Como todas as plantas do mesmo gênero, apresenta uma seiva leitosa nas folhas e caules, cujos efeitos revelam-se nocivos quando em contato com a pele, podendo provocar irritações, manchas e bolhas. Ingerida, a seiva causa problemas no aparelho digestivo, como o vômito, gastrenterites e até delírios.
A seiva de tinhorão (Caladium) também produz os mesmos efeitos, por isso tenha cautela ao manusear a planta porque o líquido poderá penetrar pela corrente sanguínea, por qualquer corte pequeno, e causar desconforto.
Os exemplares floríferos raramente têm reputação perigosa, como ocorre com a hortênsia (Hydrangea), que produz uma espécie utilizada pelos orientais como um saboroso chá. Entretanto, se os botões florais dessa planta forem ingeridos, provocação distúrbios como náuseas, diarréia e gastrenterites.
Uma questão de dose
Grande parte das plantas consideradas perigosas apresentam princípios ativos nocivos em virtude da quantidade inadequada da dose ingerida. A medicina natural emprega muitos desses espécimes para curar diversos males, só que indica com clareza a posologia.
A aloe ou babosa (Aloe vera), por exemplo, torna-se um ótimo medicamento indicado para combater a prisão de ventre, em doses fracas. O aumento da dosagem provoca irritação da vesícula biliar e até nefrite.
Assim, qualquer planta poderá apresentar riscos à saúde das crianças e dos pequenos animais domésticos. Para o adulto, a proporção entre a superfície do corpo e a quantidade ingerida faz os efeitos se diluírem. Mas, essa mesma proporção, para uma criança e para um filhote, pode ter consequências graves.
Soluções
O primeiro pensamento que costuma ocorrer a quem tem criança pequena talvez seja o de não cultivar esse ou aquele tipo de planta. Mas, em maior ou menor grau, qualquer planta pode ser encarada como tóxica.
Você deve retirar as plantas do alcance dos bebês e de crianças muito pequenas, fazendo o mesmo se tiver um filhote de cachorro. Coloque-as em lugares altos ou pendure-as em vasos suspensos.
No entanto, se você suspeitar de uma possível intoxicação chame imediatamente o médico. Se não puder contatá-lo, não corra riscos e leve a criança ou o filhote para o hospital mais próximo.
Procure ter também uma folha da planta para que o médico possa saber exatamente o que fazer. Lembre-se de que saber o nome científico do exemplar ajuda muito. Se o médico não conhecer a planta obterá indicações de sua toxicidade pelo nome científico do gênero e da família botânica. Assim torna-se mais fácil diagnosticar com rapidez.
O que são plantas Tóxicas
Em algum grau, toda planta apresenta alguma toxicidade, mas a denominação plantas tóxicas se aplica àquelas cuja ingestão ou contato provoca sintomas de intoxicação. A intoxicação consiste em uma série de efeitos sintomáticos produzidos quando uma substância tóxica é ingerida ou entra em contacto com a pele, olhos ou mucosas . Pela diversidade dessas plantas que vivem ao nosso redor, como plantas ornamentais nas residências, nos jardins e parques, cultivadas ou na sua forma silvestre. Deste modo, fica evidente o risco de intoxicação tanto para o homem como para os animais.
A importância do grupo das plantas tóxicas, não está somente nos riscos que possam causar, mas também dos benefícios que podem proporcionar , já que os princípios ativos são o que determina a ação de ambos os tipos, e há plantas medicinais que são tóxicas se ingeridas em excesso.
Plantas Venenosas (Nome popular e científico)
Alamanda – (alamanda cathartica L); Alecrim-de-Campinas – (Holocalyx balansae); Antúrio – (Anthurium ssp); Aroeira – (Lithaea brasiliesn March); Arrebenta-boi – (Isotoma longiflora); Arruda – (Ruta graveolens); Avelós – (Euphorbia tirucalli); Azaléa – (Rhododendron spp); Açucena – (Hippeastrum hybridum ); Bambu-boto – (Bambusa vulgaris); Banana-de-macaco – (Philodendron bipinnat); Bartimão – (Stryphnodendron adstringens); Bico-de-papagaio – (Euphorbia pulcherrina); Buchinha – (Luffa operculata); Cambará – (Lantana camara L.); Chapéu-de-Nopoleão – (Thevetia peruviana); Charuto-do-rei – (Nicotiana glauca Graham); Cicuta – (Conium maculatum L.); Comigo-ninguém-pode – (Dieffenbachia picta); Copo-de-leite – (Zantedeschia aethiopíca); Coroa Imperial – (Haemantgus katharinae Baker); Coroa-de-cristo –(Euphorbia Milii); Corticeira – (Erythrina crista-galli L.); Costela-de-adão – (Monstera deliciosa); Cróton – (Codiaeum variegatum); Dama-da-noite – (Cestrum nocturnum); Dedaleira – (Digitalis purpúrea L.); Erva-moura – (Solanum nigrum); Espada-de-são-jorge – (Sansevieria trifasciata); Espirradeira – (Nerium oleander L.); Esporinha – (Delphinium ssp); Estramônio – (Datura stramonium L.); Flor-de-coral – (Jatropha multifida L.); Giesta – (Cytisus scoparius); Gloriosa – (Gloriosa superba); Hera – (Picus pumila); Hortênsia – (Hydeangea macrophylla); Ipoméia – (Ipomaea carnea); Jasmim=manga – (Plumeria rubra); Leiteiro-vermelho – (Euphorbia cotinifolia); Louro-americano – (Kalmia latifólia); Louro-cereja – (Prumus laurocerasus L.); Lírio – (Mellia azedarach L.); Madressilva – (Lonicera periclymenum); Mamona – (Ricinus communis); Mandioca-brava – (Manihot utilíssima Pohl); Maniçoba – (Manihot glaziovii Muell. Arg); Narciso – (Nascissus pseudonarcissus); Saia-branca – (Datura suaveolens L.); Saia-roxa – (Dtura metel); Samambaia – (Pteridium aquilinum (L.) Kuhn); Taioba-brava – (Colocasia antiquorum); Tinhorã0 – (Caladium bicolor Vent); Trevo – (Oxalis sp); Trevo-branco – (Trifolium repens L.); Urtiga – (Fleurya aestunas L.); Vinca-maior – (Vinca maior); Violeta – (Viola odorata).
Ação dos componentes tóxicos das plantas
Por definição uma planta medicinal é aquela que contém um ou mais princípios ativos, que nada são do que componentes químicos que dão às plantas medicinais, atividade terapêutica.. O interessante é que esses princípios ativos distribuem-se por diferentes órgãos das plantas e de forma desigual., em função da especialização das células. Essa distribuição, em algumas espécies de plantas, podem ocorrer em todas as partes da planta, como um todo., ai é que a planta se torna tóxica. Em outros casos , apenas uma parte as planta é tóxica e a outra não, isso quer dizer, que cada parte da planta produz substancias diferentes, uma com princípios tóxicos e a outra medicinal.
Os principais princípios ativos conhecidos como responsáveis pelos efeitos adversos causados pelas plantas são: alcalóides, glicosídeos, resinas, fitotoxinas, minerais, oxalatos e azeites essenciais.
Plantas tóxicas merecem cautela
Embora se destaquem por sua beleza, algumas plantas podem esconder perigos mortais, principalmente para as crianças. A ingestão do copo-de-leite pode causar dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar lesão da córnea.
Conhecida como Saia-branca, a planta pode provocar taquicardia, alucinação, hipertermia quando ingerida. Nos casos mais graves pode levar à morte
A seiva leitosa do Bico-de-papagaio causa lesão na pele e mucosas; o contato com os olhos provoca dificuldade de visão
Se ingerida, a Espirradeira pode causar vômitos intensos, cólicas abdominais, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar à morte
Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas “plantas tóxicas”, pois apresentam princípios ativos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.
Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil ocorrem com crianças menores de nove anos. E a maioria, 80% destes casos, são acidentais. O Sinitox, que fornece informações sobre os agentes tóxicos existentes, funciona em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e possui centros de atendimento e informações em vários estados do Brasil (veja telefones no final desta matéria).
Geralmente, a intoxicação por plantas acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie.
Orientações
1 – Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.
2 – Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.
3 – Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.)
4 – Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada.
5 – Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
6 – Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.
7 – Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingerí-las.
8 – Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.
Plantas Perigosas
Para os adultos, saber se uma planta é tóxica ou não torna-se apenas uma questão de curiosidade. Entretanto, para as crianças pequenas e animais de estimação, a eventual ingestão desse tipo de planta pode ter consequências bastante sérias. Para garantir a tranquilidade de sua casa, mostra-se mais seguro não cultivar qualquer tipo de plantas perigosas, em particular se você tiver crianças que mexem em tudo e animais fuçadores. Se já houver um desses exemplares por perto, coloque-o fora do alcance, em uma prateleira alta.
O hábito de ingerir pequenos frutos não-venenosos, de plantas de interior, faz as crianças pensarem que todos são comestíveis. Se elas tiverem oportunidade, tentarão provar qualquer fruto que apareça em suas plantas. Algumas pimenteiras produzem belos frutos alongados ou redondos, muito convidativos aos olhos infantis. Se já estiverem maduros causarão irritação nas mucosas da boca e do estômago. Além disso, a criança pode, inadvertidamente, passar a mão suja de pimenta nos olhos, irritando-os.
Seivas danosas
A maioria das plantas perigosas apresenta seiva tóxica, que permeia todo o exemplar. Se você apresentar um arranhão ou qualquer outra machucadura leve nas mãos, tome muito cuidado no momento de manipular um desses exemplares, em especial quando estiver propagando. Se una pequena quantidade de seiva penetrar pela abertura da pele, seu ferimento leve talvez se transforme numa irritação consideravelmente grave, com inchaço que pode durar vários dias, produzindo coceira ou dor.
Mesmo a hera comum não se revela uma planta inofensiva. Suas folhas causam um desagradável efeito purgativo, se consumidas em pequenas doses; grandes quantidades provocam uma super-excitação, dificuldades respiratórias e até coma. Os frutos possuem uma ação ainda mais perigosa, mas dificilmente são encontrados em exemplares mantidos dentro de casa.
Não é à toa que o comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia) recebeu esse nome popular. Suas belas folhas manchadas de verde e branco contém uma seiva extremamente perigosa. Qualquer parte da planta, se ingerida, pode provocar um inchaço (edema) na língua, boca e garganta, e a vítima passa a ter muita dificuldade para comer, beber e até falar. Os efeitos causam bastante dor e duram alguns dias, antes que o inchaço desaparecerá por completo.
O bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima), espécie popular por suas brácteas escarlates, colore-se no fim do outono e no inverno. Como todas as plantas do mesmo gênero, apresenta uma seiva leitosa nas folhas e caules, cujos efeitos revelam-se nocivos quando em contato com a pele, podendo provocar irritações, manchas e bolhas. Inge rida, a seiva causa problemas no aparelho digestivo, como o vômito, gastroenterites e até delírios.
A seiva de tinhorão (Caladium) também produz os mesmos efeitos, por isso tenha cautela ao manusear a planta porque o líquido poderá penetrar pela corrente sanguínea, por qualquer corte pequeno, e causar desconforto.
Os exemplares floríferos raramente têm reputação perigosa, como ocorre com a hortênsia (Hydrangea), que produz uma espécie utilizada pelos orientais como um saboroso chá. Entretanto, se os botões florais dessa planta forem ingeridos, provocarão distúrbios como náuseas, diarréia e gastroenterites.
Uma questão de dose
Grande parte das plantas consideradas perigosas apresentam princípios ativos nocivos em virtude da quantidade inadequada da dose ingerida. A medicina natural emprega muitos desses espécimes para curar diversos males, só que indica com clareza a posologia.
A aloe ou babosa (Aloe vera), por exemplo, torna-se um ótimo medicamento indicado para combater a prisão de ventre, em doses fracas. O aumento da dosagem provoca irritação da vesícula biliar e até nefrite.
Assim, qualquer planta poderá apresentar riscos à saúde das crianças e dos pequenos animais domésticos. Para o adulto, a proporção entre a superfície do corpo e a quantidade ingerida faz os efeitos se diluírem. Mas, essa mesma proporção, para uma criança e para um filhote, pode ter consequências graves.
SoluçõesO primeiro pensamento que costuma ocorrer a quem tem criança pequena talvez seja o de não cultivar esse ou aquele tipo de planta. Mas, em maior ou menor grau, qualquer planta pode ser encarada como tóxica.
Você deve retirar as plantas do alcance dos bebês e de crianças muito pequenas, fazendo o mesmo se tiver um filhote de cachorro. Coloque-as em lugares altos ou pendure-as em vasos suspensos.
No entanto, se você suspeitar de uma possível intoxicação chame imediatamente o médico. Se não puder contatá-lo, não corra riscos e leve a criança para o hospital mais próximo.
Procure ter também uma folha da planta para que o médico possa saber exatamente o que fazer. Lembre-se de que saber o nome científico do exemplar ajuda muito. Se o médico não conhecer a planta obterá indicações de sua toxicidade pelo nome científico do gênero e da família botânica. Assim torna-se mais fácil diagnosticar com rapidez.
Quando uma Planta é Considerada Tóxica?
O extraordinário metabolismo das plantas, leva à produção de uma grande variedade de substâncias químicas. Algumas destas substâncias são comuns a todos os seres vivos, sendo usadas no crescimento, na reprodução e na manutenção do vegetal. No entanto, um grande número de compostos químicos produzidos pelos vegetais serve a outros propósitos.
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JOÁ DE CAPOTE
Os pigmentos (flavonóides, antocianinas e betalaínas) e os óleos essenciais (monoterpenos, sesquiterpenos e fenilpropanóides) atraem polinizadores, enquanto algumas outras substâncias como os taninos, as lactonas sesquiterpênicas, os alcalóides e os iridóides, além de apresentarem sabores desagradáveis, podem ser tóxicas e irritantes para outros organismos. Estas funcionam como dissuasórios alimentares, e protegem as plantas contra predadores e patógenos.
Várias destas substâncias tóxicas podem causar graves envenenamentos em seres humanos ou em animais domésticos quando plantas que as contenham são ingeridas, ou quando entram em contato com a pele. No entanto, a simples presença destas substâncias em uma determinada espécie vegetal parece não ser suficiente para qualificá-la como tóxica.
1. Diferentes partes de uma mesma planta (raiz, caule, flores, frutos e sementes) freqüentemente contêm diferentes concentrações de substâncias químicas. Como exemplo pode-se citar a mamona, cujas sementes apresentam grandes quantidades da proteína tóxica ricina, enquanto as folhas apresentam apenas traços desta proteína;
2. A idade da planta e o estado de amadurecimento dos frutos contribuem para a variabilidade das concentrações das substâncias. A escopolamina, por exemplo, é o principal alcalóide presente em espécimes jovens de saia-branca (Datura suaveolens L), enquanto a hiosciamina é predominante nas plantas mais velhas (Schvartsman, 1979). Os taninos estão, em geral, presentes em frutos verdes e praticamente ausentes nos frutos maduros;
3. Clima, solo e estação do ano alteram a síntese de alguns compostos. Existem relatos de cultivares diferentes da mesma espécie e variedade apresentando diferentes constituições de algumas substâncias;
4. Variedades da mesma espécie podem apresentar constituições químicas diferentes;
5. Patologias vegetais como ataques de fungos, ataques de bactérias e até mesmo a predação por herbívoros, podem induzir o vegetal a produzir substâncias que normalmente não produz;
6. Indivíduos diferentes apresentam diferentes taxas de sensibilização a certas substâncias vegetais. Isto ocorre, normalmente, com pessoas sensíveis a certas substâncias presentes nas anacardiáceas. Muitas pessoas são extremamente sensíveis, enquanto outras apresentam pouca sensibilidade, sendo necessárias várias exposições para que algum tipo de sensibilização ocorra;
7. A intoxicação pode estar limitada à quantidade de vegetal ingerido, ou à maneira de ingestão (bem ou mal mastigado). Algumas plantas da família Oxalidaceae, por exemplo, conhecidas como azedinhas, são normalmente ingeridas por crianças devido ao seu sabor levemente azedo, sem nenhum tipo de dano à saúde, porém se a quantidade ingerida for muito grande, desenvolve-se um quadro de intoxicação por oxalato de cálcio.
Relação de Algumas Plantas Tóxicas
As informações abaixo têm apenas os fins educacionais, de pesquisa e de informação. Elas não devem ser usadas para diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença muito menos substituir cuidados médicos adequados.
Tome cuidados especiais ao manusear plantas e as mantenha sempre longe das crianças pequenas. Qualquer sintoma de intoxicação causadopelas plantas, procure sempre um especialista.
Abricoteiro – O tronco, os brotos e as sementes contêm ácido cianídrico; 60 mg bastam para causar a morte.
Acônito – As bagas e a raiz possuem aconitina que, em doses pequenas, provoca angústia e vertigens; 10 g são uma dose mortal.
Amarílis (açucena-formosa) – Bulbo muito tóxico (alcalóides); engolido, provoca vômitos, convulsões, às vezes hepatite.
Anêmona – Caule, folhas e flores venenosas; contém ranunculina, que provoca diarréia e paralisia.
Antúrio – O caule, as folhas e as flores contêm um suco que pode irritar gravemente as mucosas.
Arália – Toda a planta é tóxica; engolida, provoca vômitos, enxaqueca, paralisia; pode afetar gravemente as mucosas.
Aroeira-do-campo – As bagas são muito tóxicas e provocam irritação nas vias respiratórias; o suco das folhas provoca dermatite.
Artemísia (flor-de-diana) – Toda a planta possui alcalóides que, ingeridos, produzem distúrbios nervosos; o pólen, produz fortes efeitos alérgicos.
Arura – As folhas e a cápsula dentro da qual está a flor contêm oxalato de cálcio, que provoca inchação nas mucosas e convulsões.
Beladona – As bagas contêm atropina, muito tóxica, que causa náuseas, delírio, cegueira; a ingestão de dez bagas é mortal.
Briônia (colubrina) – As raízes e bagas contêm brionicina, causa de diarréia e enrijecimento tetânico; vinte bagas são uma dose mortal.
Cicuta – Toda a planta e principalmente os frutos possuem conicina, que é extremamente venenosa; 5 g de folhas produzem a morte em trinta minutos. A cicuta pode ser confundida com o agrião.
Cróton – Suco e grão muito tóxicos; irritam violentamente, provocando tumores superficiais.
Dedaleira (Digitalis purpurea) – A planta a inteira é cardiotóxica (dela é extraída a digitalina); paralisa o coração; três folhas são uma dose mortal.
Diffenbachia (comigo-ninguém-pode) – Toda a planta é perigosa; o suco provoca edema e paralisia na língua; no olho, irrita fortemente a córnea.
Dulcamara (doce-amarga ou uva-de-cão) – Toda a planta possui soladulcina, que provoca diarréia e vômito; dez bagas são uma dose mortal.
Ervilha-de-cheiro – As bagas contêm cianoalanina, que pode provocar paralisia e lesar a medula espinhal.
Eufórbia (coroa-de-cristo) – Todos os tipos são tóxicos; o suco (látex) queima e irrita a pele e as mucosas podendo causar lesões.
Cladíolo (palma-de-santa-rita) – A raiz é tóxica; engolida, provoca vômitos e forte irritação das mucosas.
Hera – As bagas contêm substâncias tóxicas que provocam vômitos e podem afetar as mucosas e as células dos rins e do fígado
Íris – 0 rizoma é tóxico; ingerido, provoca vômitos e diarréia; altera as células do cérebro.
Louro-cereja – As folhas contêm ácido cianídrico e podem ser letais dentro de curto espaço de tempo.
Louro-rosa – Toda a planta é cardiotóxica e, ingerida, provoca parada cardíaca e tetanização.
Lupino (tremoço) – Toda a planta é tóxica, mas nas bagas é que se concentra a substância que provoca o envenenamento conhecido como lupinose, que se manifesta pela paralisia respiratória; em altas doses, pode ser mortal.
Madressilva – As bagas são cardiotóxicas, provocando congestão, entorpecimento e taquicardia.
Poinsétia (folha-de-sangue) – Contém um suco (látex) muito corrosivo; irrita a pele, as mucosas e os olhos; pode provocar graves lesões digestivas.
Prímula – As folhas, o caule e as flores estão cobertos de pêlos que irritam a pele, causando dermatites e, às vezes, eczemas.
Rododendro (azálea) – Toda a planta possui andromedotoxina, que causa salivação abundante, cólicas, vertigens e paralisia respiratória.
Trombeta (saia-branca ou anágua-de-vênus) – O caule, folhas, flores e frutos possuem hioscianina e atropina; provocam náuseas, delírios, alucinações e cegueira, ou estado comatoso. Seus frutos são cápsulas de consistência semelhante à do couro.
Providências a tomar quando a criança se intoxica com plantas venenosas.
A criança intoxicada, depois de certo tempo, costuma apresentar distúrbios gastrintestinais como vômito, cólica abdominal e diarréia. Uma vez constatado que a intoxicação foi devida a ingestão de plantas, sem perda de tempo, tomar as seguintes providências:
1) Como primeiro socorro, se possível, fazer a criança vomitar, caso não vomite espontaneamente. Para isso deve-se dar bastante água e depois colocar o dedo em sua garganta. A ingestão de água morna, ligeiramente salgada, também provoca vômito.
2) Evitar a aspiração do material vomitado pelo paciente.
3) Dar água, aos goles e com freqüência, para evitar desidratação quando o vômito e a diarréia persistirem.
4) No caso de intoxicação pela planta comigo-ninguém-pode, para aliviar a irritação gástrica, dar leite. A irritação da boca e da faringe pode ser tratada com antiinflamatórios locais como a Malvona ou similar. O contato dessa planta com os olhos provoca intensa irritação que pode ser tratada lavando bem os olhos com água corrente e aplicando-se compressas de água boricada.
5) A irritação da pele determinada pelo látex de muitas plantas pode ser tratada com pomadas à base de corticosteróides lavando-se previamente a região afetada.
6) A intoxicação por certas plantas, como plantas beladonadas, mandioca brava, pinhão-paraguaio, mamona e jequiriti, exigem cuidados médicos de urgência.
7) A criança deve ser levada ao pronto socorro mais próximo. Sempre junto com a planta responsável pela intoxicação, a fim de que o tratamento possa ser orientado.
Existem plantas proibidas para quem tem animais de estimação

Acônito – As bagas e a raiz possuem aconitina que, em doses pequenas, provoca angústia e vertigens; 10 g são uma dose mortal.
Amarílis (açucena-formosa) – Bulbo muito tóxico (alcalóides); engolido, provoca vômitos, convulsões, às vezes hepatite.
Anêmona – Caule, folhas e flores venenosas; contém ranunculina, que provoca diarréia e paralisia.
Antúrio – O caule, as folhas e as flores contêm um suco que pode irritar gravemente as mucosas.
Arália – Toda a planta é tóxica; engolida, provoca vômitos, enxaqueca, paralisia; pode afetar gravemente as mucosas.
Aroeira-do-campo – As bagas são muito tóxicas e provocam irritação nas vias respiratórias; o suco das folhas provoca dermatite.
Artemísia (flor-de-diana) – Toda a planta possui alcalóides que, ingeridos, produzem distúrbios nervosos; o pólen, produz fortes efeitos alérgicos.
Arura – As folhas e a cápsula dentro da qual está a flor contêm oxalato de cálcio, que provoca inchação nas mucosas e convulsões.
Beladona – As bagas contêm atropina, muito tóxica, que causa náuseas, delírio, cegueira; a ingestão de dez bagas é mortal.
Briônia (colubrina) – As raízes e bagas contêm brionicina, causa de diarréia e enrijecimento tetânico; vinte bagas são uma dose mortal.
Cicuta – Toda a planta e principalmente os frutos possuem conicina, que é extremamente venenosa; 5 g de folhas produzem a morte em trinta minutos. A cicuta pode ser confundida com o agrião.
Cróton – Suco e grão muito tóxicos; irritam violentamente, provocando tumores superficiais.
Dedaleira (Digitalis purpurea) – A planta a inteira é cardiotóxica (dela é extraída a digitalina); paralisa o coração; três folhas são uma dose mortal.
Diffenbachia (comigo-ninguém-pode) – Toda a planta é perigosa; o suco provoca edema e paralisia na língua; no olho, irrita fortemente a córnea.
Dulcamara (doce-amarga ou uva-de-cão) – Toda a planta possui soladulcina, que provoca diarréia e vômito; dez bagas são uma dose mortal.
Ervilha-de-cheiro – As bagas contêm cianoalanina, que pode provocar paralisia e lesar a medula espinhal.
Eufórbia (coroa-de-cristo) – Todos os tipos são tóxicos; o suco (látex) queima e irrita a pele e as mucosas podendo causar lesões.
Cladíolo (palma-de-santa-rita) – A raiz é tóxica; engolida, provoca vômitos e forte irritação das mucosas.
Hera – As bagas contêm substâncias tóxicas que provocam vômitos e podem afetar as mucosas e as células dos rins e do fígado
Íris – 0 rizoma é tóxico; ingerido, provoca vômitos e diarréia; altera as células do cérebro.
Louro-cereja – As folhas contêm ácido cianídrico e podem ser letais dentro de curto espaço de tempo.
Louro-rosa – Toda a planta é cardiotóxica e, ingerida, provoca parada cardíaca e tetanização.
Lupino (tremoço) – Toda a planta é tóxica, mas nas bagas é que se concentra a substância que provoca o envenenamento conhecido como lupinose, que se manifesta pela paralisia respiratória; em altas doses, pode ser mortal.
Madressilva – As bagas são cardiotóxicas, provocando congestão, entorpecimento e taquicardia.
Poinsétia (folha-de-sangue) – Contém um suco (látex) muito corrosivo; irrita a pele, as mucosas e os olhos; pode provocar graves lesões digestivas.
Prímula – As folhas, o caule e as flores estão cobertos de pêlos que irritam a pele, causando dermatites e, às vezes, eczemas.
Rododendro (azálea) – Toda a planta possui andromedotoxina, que causa salivação abundante, cólicas, vertigens e paralisia respiratória.
Trombeta (saia-branca ou anágua-de-vênus) – O caule, folhas, flores e frutos possuem hioscianina e atropina; provocam náuseas, delírios, alucinações e cegueira, ou estado comatoso. Seus frutos são cápsulas de consistência semelhante à do couro.
Providências a tomar quando a criança se intoxica com plantas venenosas.
A criança intoxicada, depois de certo tempo, costuma apresentar distúrbios gastrintestinais como vômito, cólica abdominal e diarréia. Uma vez constatado que a intoxicação foi devida a ingestão de plantas, sem perda de tempo, tomar as seguintes providências:
1) Como primeiro socorro, se possível, fazer a criança vomitar, caso não vomite espontaneamente. Para isso deve-se dar bastante água e depois colocar o dedo em sua garganta. A ingestão de água morna, ligeiramente salgada, também provoca vômito.
2) Evitar a aspiração do material vomitado pelo paciente.
3) Dar água, aos goles e com freqüência, para evitar desidratação quando o vômito e a diarréia persistirem.
4) No caso de intoxicação pela planta comigo-ninguém-pode, para aliviar a irritação gástrica, dar leite. A irritação da boca e da faringe pode ser tratada com antiinflamatórios locais como a Malvona ou similar. O contato dessa planta com os olhos provoca intensa irritação que pode ser tratada lavando bem os olhos com água corrente e aplicando-se compressas de água boricada.
5) A irritação da pele determinada pelo látex de muitas plantas pode ser tratada com pomadas à base de corticosteróides lavando-se previamente a região afetada.
6) A intoxicação por certas plantas, como plantas beladonadas, mandioca brava, pinhão-paraguaio, mamona e jequiriti, exigem cuidados médicos de urgência.
7) A criança deve ser levada ao pronto socorro mais próximo. Sempre junto com a planta responsável pela intoxicação, a fim de que o tratamento possa ser orientado.
Existem plantas proibidas para quem tem animais de estimação
Hortênsia e Copo-de-leite, lindas não são? Mas nocivas aos animais
Há algumas espécies venenosas que são muito fáceis de encontrar em jardins. Se tiver alguma, remova-a ou coloque-a em suportes de parede, bem longe do alcance do seu bicho. Veja a lista de plantas proibidas:
- Copo-de-leite
- Comigo-ninguém-pode
- Antúrio
- Flor-de-papagaio
- Hortênsia
- Espada-de-são-jorge
Se você mora em casa com jardim e terra, use cercas para delimitar o espaço entre o piso e as plantas mais delicadas. Procure modelos de plástico, à venda em módulos de 50 cm. Quem tem cachorro pode investir numa faixa de jardim gramado. Assim, nem se nota o xixi dele, e ele pode brincar na terra sem estragar as demais plantas.
Evite folhagens que se arrastam pelo chão e pode os galhos dos vasos baixos. Isso evita que o animal morda as folhas.
Cuidado com a Beladona, ela pode matar!

A beladona (Atropa belladonna) é uma planta pertencente ao gênero Atropa. Nativa da Europa, Norte de África e Ásia Ocidental, é encontrada em solos úmidos, principalmente à beira de rios, lagos e represas.
O que importa é ficarmos atentos para a sua toxidade. As crianças e animais correm sérios riscos em sua presença. A beladona é uma das plantas mais tóxicas que conhecemos. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal a um adulto, embora isto possa variar de uma espécie para outra. A raiz da planta geralmente é a parte mais tóxica.
Todas as partes da planta contêm alcalóides. As bagas possuem perigo maior por serem atrativas, negras, brilhantes e terem sabor adocicado. A ingestão de quantidades superiores a 5 bagas pode ser mortal.
Os sintomas de envenenamento por beladona são: pupilas dilatadas, taquicardia, alucinação, visão borrada, garganta seca, constipação e retenção urinária. A pele pode secar completamente e os casos fatais mostram pulsos rápidos. Seu antídoto é a pilocarpina.
Segundo informa o site Medicina Geriática, a beladona é uma “planta com caule ramificado, formando um vasto tufo suportado por uma gigantesca raiz cônica”. O caule tem folhas alternas, ovais e moles. Na axila das folhas aparecem flores campanuladas, pedunculadas, castanho-avermelhadas, que depois se transformam em bagas negras.
A beladona cresce na Europa à beira das florestas, nos escombros e lugares abandonados. “Toda a planta é extremamente venenosa e são conhecidos casos de envenenamentos mortais em crianças que confundem as bagas da beladona com as do mirtilo.”
Então, todo cuidado é pouco.
Há algumas espécies venenosas que são muito fáceis de encontrar em jardins. Se tiver alguma, remova-a ou coloque-a em suportes de parede, bem longe do alcance do seu bicho. Veja a lista de plantas proibidas:
- Copo-de-leite
- Comigo-ninguém-pode
- Antúrio
- Flor-de-papagaio
- Hortênsia
- Espada-de-são-jorge
Se você mora em casa com jardim e terra, use cercas para delimitar o espaço entre o piso e as plantas mais delicadas. Procure modelos de plástico, à venda em módulos de 50 cm. Quem tem cachorro pode investir numa faixa de jardim gramado. Assim, nem se nota o xixi dele, e ele pode brincar na terra sem estragar as demais plantas.
Evite folhagens que se arrastam pelo chão e pode os galhos dos vasos baixos. Isso evita que o animal morda as folhas.
Cuidado com a Beladona, ela pode matar!
A beladona (Atropa belladonna) é uma planta pertencente ao gênero Atropa. Nativa da Europa, Norte de África e Ásia Ocidental, é encontrada em solos úmidos, principalmente à beira de rios, lagos e represas.
O que importa é ficarmos atentos para a sua toxidade. As crianças e animais correm sérios riscos em sua presença. A beladona é uma das plantas mais tóxicas que conhecemos. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal a um adulto, embora isto possa variar de uma espécie para outra. A raiz da planta geralmente é a parte mais tóxica.
Todas as partes da planta contêm alcalóides. As bagas possuem perigo maior por serem atrativas, negras, brilhantes e terem sabor adocicado. A ingestão de quantidades superiores a 5 bagas pode ser mortal.
Os sintomas de envenenamento por beladona são: pupilas dilatadas, taquicardia, alucinação, visão borrada, garganta seca, constipação e retenção urinária. A pele pode secar completamente e os casos fatais mostram pulsos rápidos. Seu antídoto é a pilocarpina.
Segundo informa o site Medicina Geriática, a beladona é uma “planta com caule ramificado, formando um vasto tufo suportado por uma gigantesca raiz cônica”. O caule tem folhas alternas, ovais e moles. Na axila das folhas aparecem flores campanuladas, pedunculadas, castanho-avermelhadas, que depois se transformam em bagas negras.
A beladona cresce na Europa à beira das florestas, nos escombros e lugares abandonados. “Toda a planta é extremamente venenosa e são conhecidos casos de envenenamentos mortais em crianças que confundem as bagas da beladona com as do mirtilo.”
Então, todo cuidado é pouco.
Gostei muito do post. Informações muito importantes para quem se preocupa com a segurança das crianças e dos animais. Tenho muitas dessas plantas como "folhagens" decorativas e desconhecia o real perigo de muitas delas. Obrigada. Parabéns pelo trabalho. Fiquei fã. Abraço. Thelma.
ResponderExcluirMuito bom o artigo, muito informativo e bem explicado
ResponderExcluirM. bom
ResponderExcluirmuito bom
ResponderExcluirO fato de ter no quintal uma planta conhecida como trombeta de anjo,como eu conheço por beladona ,a noite quando as flores abre ela solta um cheiro forte ,esse cheiro pode fazer algum mal.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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